Saúde pélvica

Veja por que você deveria cuidar melhor da sua saúde pélvica:

Saiba como e por que a saúde da região íntima é tão importante para a sua vida

Embora a maioria das pessoas tenha ouvido falar em assoalho pélvico, muitas não sabem exatamente do que se trata. Esse conjunto de músculos e ligamentos, localizados entre o osso púbis e cóccix, são responsáveis por “fechar” e sustentar a parte inferior da pelve, conhecida popularmente pelo nome de bacia.

O assoalho pélvico é muito importante, pois funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, sustentando órgãos como a bexiga, cólon, reto e os órgãos sexuais.

Qualquer condição que exerça pressão sobre a pélvis, incluindo gravidez e parto, tosse crônica, constipação crônica, esforço constante ao levantar pesos ou danos aos nervos causados ​​por cirurgia ou doença, pode levar a um distúrbio do assoalho pélvico.

Quase um quarto das mulheres enfrenta distúrbios desse tipo, e a incidência desses problemas aumenta à medida que envelhecem. Já os homens, embora raramente seja discutido, também sofrem de distúrbios como resultado de traumas, doenças neurológicas, aumento da próstata, cirurgia pélvica, infecções e até tratamentos de radiação para condições como câncer de próstata.

Por isso, além dos exercícios tradicionais para o abdômen, pernas e braços é muito bom incluir uma série de movimentos para reforçar o assoalho pélvico.

Os problemas de saúde pélvica não devem ser aceitos como algo normal do envelhecimento, pois são problemas muito comuns que podem ser tratados com sucesso, quando diagnosticados.

 

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Como notar alguma alteração no assoalho pélvico?

Embora a dor pélvica e a dor durante a atividade sexual possam ter consequências amplas e graves, raramente recebem atenção adequada durante os exames e consultas periódicos.

Além disso,outros sintomas podem ser:

  • Constipação;
  • Sensação de esvaziamento incompleto do reto, o que pode ocasionar uma incontinência fecal, em decorrência do esforço repetitivo para eliminação das fezes ainda presentes no reto;
  • Prolapso dos órgãos pélvicos;
  • Incontinência urinária;
  • Disfunção sexual;

Apesar de infecções fúngicas, do trato urinário e sexualmente transmissíveis (DSTs) estarem relacionadas a dor sexual, as articulações, ossos e músculos subjacentes da pelve também podem ser responsáveis. Porém, muitas vezes, os sintomas dos pacientes são considerados puramente psicogênicos quando os exames de laboratório e outros procedimentos de diagnóstico não revelam a presença de nenhum agente infeccioso.

 

O que é disfunção do assoalho pélvico?

Pacientes cuja dor sexual persiste ou que não apresentam um diagnóstico claro, podem sofrer de disfunção do assoalho pélvico. Essa disfunção pode surgir após um trauma, estresse psicológico, infecção ou desalinhamento ósseo.

O enfraquecimento, ou uma lesão no assoalho pélvico, é capaz de gerar complicações como constipação e incontinência fecal. E a decadência dessa musculatura pode ter relação direta ainda com problemas do trato urinário, como escapes de urina e bexiga hiperativa – complicações que, segundo estudo recente feito pela Astellas Farma Brasil com mais de 5 mil pessoas, acometem 50% dos homens e 70% das mulheres a partir dos 40 anos.

 

Diagnóstico e tratamento

Procedimentos para determinar o quão bem a bexiga e o reto estão funcionando podem ser feitos diante da necessidade do diagnóstico.

Isso pode ser feito através de dois exames: urodinâmica para analisar a urina e como o paciente enche e esvazia a bexiga, e o ultrassom em 3D do assoalho pélvico para identificar as possíveis lesões.

Além disso, os pacientes devem responder a uma série de perguntas sobre sua rotina e suas queixas, que auxiliam na elaboração das alternativas de tratamento.

A maior parte do tratamento para disfunções do assoalho pélvico se concentra em sessões de fisioterapias, que geralmente apresentam uma grande melhora do quadro em 75% dos casos. No entanto, existem opções cirúrgicas para solucionar queixas e diagnósticos mais graves.

 

Como evitar as disfunções do assoalho pélvico?

O tabagismo, obesidade, traumatismos, exercícios extremos, constipação crônica, parto prolongado com fetos grandes, disfunção da musculatura da bexiga, diabetes e a menopausa são fatores que colaboram para a flacidez desse assoalho pélvico. Portanto, é importante eliminar hábitos prejudiciais e fortalecer a região através de exercícios físicos orientados por um fisioterapeuta.

Fazer exercícios específicos para fortalecer e garantir tônus, controle, coordenação, força e resistência para esse grupo de músculos é fundamental para prevenir problemas que podem atingir a região.

Além disso, exercícios do assoalho pélvico, como os exercícios de Kegel, podem diminuir os sintomas incômodos, pois ajudam a fortalecer os músculos da região.

Os exercícios de Kegel estimulam os músculos ao redor da vagina, uretra e reto – utilizados ​​para interromper o fluxo de urina. Esses músculos devem ser bem contraídos, segurados firmes por aproximadamente um ou dois segundos e depois relaxados por aproximadamente 10 segundos. Gradualmente, as contrações são prolongadas para aproximadamente 10 segundos cada. O exercício é repetido aproximadamente 10 vezes em uma série.

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