Disfunções Sexuais Masculinas
Quais são as principais Disfunções Sexuais Masculinas e como trata-las?
Você já ouviu falar sobre disfunção erétil, ejaculação precoce e baixa libido? Veja como tratar!
As principais queixas sexuais masculinas incluem problemas de ejaculação, disfunção erétil e queda da libido. Essas e outras disfunções podem ser tratadas a partir da correta abordagem de suas causas subjacentes, físicas e/ou psicológicas.
O que é disfunção sexual masculina?
Disfunção sexual é qualquer problema físico ou psicológico que impede os homens de desfrutarem de uma vida sexual satisfatória. A disfunção sexual masculina é um problema comum de saúde que afeta homens de todas as idades, se tornando mais frequente conforme o avanço da idade.
Os principais tipos de disfunção sexual masculina são:
- Disfunção erétil (dificuldade em obter / manter uma ereção)
- Ejaculação precoce (ejacula rapidamente)
- Ejaculação retardada ou inibida (demora para ejacular ou não ejacula)
- Baixa libido (pouco desejo sexual)
Quais são as causas das disfunções sexuais nos homens?
As causas fisiológicas das disfunções sexuais podem ser:
- Baixos níveis de testosterona
- Uso de medicamentos (antidepressivos, remédios para pressão alta)
- Problemas de circulação sanguínea, como aterosclerose (enrijecimento das artérias) e pressão alta
- Derrame ou dano nervoso causado por diabetes ou cirurgia
- Tabagismo
- Alcoolismo e abuso de drogas
As causas psicológicas das disfunções sexuais podem incluir:
- Ansiedade sobre o desempenho sexual
- Problemas no relacionamento
- Depressão, problemas de culpa
- Traumas sexuais
- Estresse e ansiedade relacionados ao trabalho
Distúrbios ejaculatórios
A ejaculação é um fenômeno físico, no qual ocorre a liberação do fluído seminal rico em espermatozoides. Usualmente ocorre na fase final do ato sexual em si ou na masturbação. Geralmente a ejaculação vem acompanhada também de uma intensa sensação de prazer, conhecida popularmente como orgasmo.
Para que a experiência sexual de um homem seja satisfatória, é fundamental que um conjunto de fatores e reações estejam presentes durante o momento íntimo. A existência do desejo sexual, ereção, ejaculação e orgasmo são os principais pontos desta sequência de sensações, mas nem sempre elas se completam, dando origem aos seguintes distúrbios:
Ejaculação precoce:
A ejaculação precoce, também conhecida como ejaculação prematura, é um dos problemas sexuais mais comuns. É caracterizada pelo déficit do controle voluntário sobre a ejaculação.
Há dois tipos de ejaculador precoce: o primário que apresenta a disfunção desde o início da vida sexual, e o secundário, aquele que adquiriu o problema depois de ter tido relações satisfatórias por alguns anos.
Não possui uma causa definida. Em geral, decorre de uma sequência de fatores, em especial a ansiedade sobre o desempenho sexual. Outros aspectos que podem influenciar o distúrbio podem ser: estresse, depressão, traumas ou histórico de repressão sexual, baixa autoestima, falta de comunicação ou conflito não resolvido com o parceiro.
Ejaculação Inibida ou Retardada:
A ejaculação retardada é exatamente o oposto da ejaculação precoce. Neste caso o homem demora muito para atingir o orgasmo, isso quando consegue alcançá-lo. Para ser considerada uma disfunção sexual, a ejaculação retardada deve ocorrer com uma frequência significativa e causar um incômodo real ao paciente.
Pode se originar de problemas crônicos de saúde, efeitos colaterais medicamentosos, abuso de álcool ou cirurgias anteriores. O problema também pode ser impulsionado por fatores psicológicos, como depressão, ansiedade, estresse ou problemas de relacionamento.
Anejaculação:
A anejaculação (ou orgasmo seco) pode atingir cerca de 5% da população masculina, sendo caracterizada pela ausência de ejaculação durante a prática sexual, ou seja, um excessivo controle involuntário que apesar da ereção e sensação de prazer, o homem não consegue ejacular. Geralmente transtornos emocionais são os responsáveis por este problema.
Ejaculação retrógrada:
A ejaculação retrógrada é uma disfunção sexual ainda pouco conhecida. Seu principal sintoma é a redução ou, até mesmo, a ausência do jato de esperma. Isso ocorre porque o sêmen, ao invés de ser lançado para fora por meio da uretra, volta em direção a bexiga. Essa situação normalmente vem acompanhada de dor ou desconforto, e sua principal consequência é a infertilidade.
Possui maior incidência em pacientes diagnosticados com diabetes. Dentre as principais causas que levam ao desenvolvimento de um quadro de ejaculação retrógrada, estão: traumas no colo vesical da bexiga, esclerose múltipla, diabetes, procedimentos cirúrgicos malsucedidos na próstata, traumatismos na coluna e uso de medicamentos no tratamento de doenças cardíacas.
Disfunção Erétil
Também conhecida como impotência sexual, essa disfunção se caracteriza pela dificuldade em alcançar ou manter uma ereção. De Acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), esta condição afeta cerca de 15 milhões de brasileiros.
A incidência da Disfunção Erétil pode depender de fatores físicos e/ou psicológicos, que levam os homens a sofrerem com a incapacidade de iniciar ou manter uma ereção que possibilite a penetração durante o ato sexual, o que impede a plena satisfação do casal.
Baixa libido (desejo sexual reduzido)
Baixa libido significa um menor desejo ou interesse sexual. A condição é frequentemente associada a baixos níveis do hormônio da testosterona. A testosterona é responsável pelo desejo sexual, pela produção de esperma, músculos, cabelos e ossos. Baixos níveis de testosterona podem afetar o organismo de forma geral.
A queda na libido também pode ser causada por quadros de depressão, ansiedade ou dificuldades no relacionamento. Diabetes, pressão alta e determinados medicamentos, como antidepressivos, também podem contribuir para um baixo desejo sexual.
Como diagnosticar a disfunção sexual masculina?
O médico pode iniciar o processo de diagnóstico com um exame físico. Os testes físicos podem incluir:
- Exames de sangue para verificar seus níveis de testosterona, glicemia (para diabetes) e colesterol;
- Verificação da pressão arterial
- Exame de próstata
- Exame do físico
Outros testes podem mostrar se o paciente possui problemas com impulsos nervosos ou o fluxo sanguíneo.
O médico também pode fazer perguntas sobre os sintomas e o histórico médico e sexual. Embora essas perguntas possam parecer muito pessoais, é importante que o paciente não sinta vergonha e as responda honestamente, para que o melhor tratamento possa ser recomendado.
O paciente pode ser encaminhado para algumas especialidades, como o médico urologista, endocrinologista ou terapeuta sexual, que serão capazes de determinar o melhor tratamento.
O importante é sempre buscar ajuda e fazer o acompanhamento médico.
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