10 dúvidas sobre Disfunção Erétil
10 dúvidas mais comuns sobre Disfunção Erétil
Saiba como impedir que a ereção se torne um problema na vida sexual
A Disfunção Erétil é um problema sério, mas muitos mitos sobre a doença persistem em circular pelas redes sociais e pelo boca-a-boca, mundo afora.
Muitos homens questionam sobre o impacto de assentos muito rígidos, como os de bicicleta, ou sobre a influência da dieta, da ausência de sono ou da idade sobre a ereção.
Para sanar algumas dúvidas como essas, separei as 10 perguntas mais comuns sobre Disfunção Erétil:
1. Medicamentos prescritos para uso diário podem influenciar na Disfunção?
Sim. Mais de 200 medicamentos podem estar associados à dificuldade de ereção.
2. A Disfunção Erétil pode ser resultado de um problema psicológico?
Sim. Toda a disfunção erétil tem um fator psicológico associado, mesmo nos casos de causa orgânica, os pacientes tem a ansiedade do desempenho associada.
3. Roupa íntima muito apertada pode causar Disfunção Erétil?
Não. As causas da disfunção erétil podem ser fisiológicas e / ou psicológicas, mas roupas íntimas apertadas não influenciam a eficiência erétil.
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4. A disfunção erétil faz parte do envelhecimento?
Não. Não é normal que um homem perca completamente a função erétil devido ao envelhecimento. Geralmente, outros fatores podem estar envolvidos, como o comprometimento com doenças vasculares, diabetes, hipertensão e hábitos pessoais, como o tabagismo.
5. Um homem consegue uma ereção quando quiser?
Não. Isso pode ser verdade para jovens adolescentes, no entanto, as ereções não ocorrem tão frequentemente a medida que o homem envelhece. Os hormônios masculinos associados a outros hábitos adquiridos ao longo da vida, podem afetar o nível de excitação masculina. A ereção pode levar mais tempo para acontecer e exigir estímulos e preliminares mais diretos.
6. Disfunção erétil tem cura?
Sim, embora cada caso tenha que ser avaliado por um urologista. Dependendo do quadro, podem ser receitados medicamentos orais (desde que não haja contraindicações em relação à fórmula), a chamada injeção intra-cavernosa, terapias e até próteses.
As técnicas de psicoterapia para disfunção erétil do tipo psicogênico ou misto (origem orgânica, com repercussão psíquica) são muito eficientes.
Há casos em que a terapia sexual para disfunção erétil deve anteceder a terapia medicamentosa: jovens iniciando a atividade sexual, homens deprimidos, disfunção causada por abuso de substâncias ou relacionamento muito deteriorado.
Por outro lado, a terapia medicamentosa pode ser aliada à psicoterapia, a fim de fornecer confiança para o retorno à atividade sexual, além de recuperar rapidamente a ereção e, com isso, superar questões relacionais e psicológicas resultantes das falhas de ereção.
7. É verdade que a maioria dos homens nunca sofreu com perda de ereção?
Não. Muitos homens sofrem com a perda de ereção uma vez ou outra. Estudos sugerem que 52% dos homens entre 40 e 70 anos podem ter dificuldade com a ereção.
8. Um homem deve procurar tratamento para DE recorrente?
Sim. Um homem deve procurar aconselhamento e tratamento médico se a Disfunção Erétil ocorrer por mais da metade do tempo e o impeça de se realizar sexualmente.
9. O ocasional passeio de bicicleta pode resultar em Disfunção Erétil?
Não. Andar de bicicleta, com moderação, não afeta o funcionamento erétil. No entanto, os homens devem fazer pausas ao pedalar longas distâncias e, de preferência, optar por uma bicicleta com assento ergométrico, que se ajuste ao corpo e alivie o desconforto popularmente associado ao ciclismo.
10. Se um homem sofre de disfunção erétil, também pode causar problemas ao seu parceiro sexual?
Sim. Se não for tratada, ambos os parceiros podem sofrer com os impactos da disfunção sobre a vida sexual e o relacionamento. A falta de comunicação e negação do problema pode levar à depressão, ansiedade e falta de autoestima para ambos os parceiros.
Por que é preciso ir ao médico o quanto antes?
A Disfunção Erétil atinge os homens onde, possivelmente, mais dói.
Pode ser tentador resolver problemas de ereção apenas tomando pílulas, mas é de extrema importância que o paciente busque ajuda médica especializada, não só para tratar os sintomas, mas também as causas da disfunção.
A Disfunção Sexual está frequentemente relacionada a outras doenças
Grande parte dos homens tentam evitar ir ao médico de todas as maneiras e, muitas vezes, a Disfunção Erétil ou outras disfunções sexuais são o motivo da primeira ida masculina ao urologista.
É muito comum receber pacientes que com Disfunção Erétil que não fazem o acompanhamento da saúde de forma rotineira. Geralmente, o médico urologista é o primeiro profissional da área da saúde a receber esse paciente e a começar a investigar todas as condições adjacentes que contribuem para a disfunção, criando pela primeira vez o histórico de saúde desse indivíduo.
Nesse momento, começa-se a observar como ocorreu a deterioração da capacidade erétil, o que a causou e como é possível recuperá-la a partir de um ponto de vista clínico. Quando associada a outros sintomas fisiológicos, a Disfunção Erétil pode ser consequência dos seguintes fatores:
Diabetes: O controle inadequado do açúcar no sangue pode danificar os nervos e os vasos que suprem o pênis.
Doenças neurológicas: Condições como a de Parkinson, interrompem a transmissão de sinais nervosos entre o cérebro e o pênis.
Doença cardíaca: O acúmulo de placa nas artérias que suprem o coração também pode afetar as artérias que suprem o pênis.
Pressão alta: Como nas doenças cardíacas, o fluxo sanguíneo restrito ao pênis torna difícil a ereção, se não impossível.
Doença renal: Os rins desempenham um papel nos níveis hormonais e na circulação; portanto, quando estes estão fora de controle, o homem pode observar alterações na capacidade sexual e no desejo sexual.
Muitas variáveis podem afetar a capacidade erétil e, por isso, é preciso que o paciente se conscientize sobre a importância de manter os cuidados e os checapes rotineiros, para evitar o comprometimento da saúde de modo geral.
Doutor Max é atualmente Médico no Hospital da Unimed e Hospital das Clínicas da UFMG, na Especialidade de Urologia.
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