Por que não consigo chegar ao orgasmo com meu parceiro?
Conheça as principais dificuldades e dicas para aproveitar melhor o sexo
Seis em cada dez mulheres têm dificuldade para chegar ao orgasmo durante as relações sexuais com seus companheiros, na Espanha. Um valor que é muito menor no público masculino (cerca de 20%), conforme uma pesquisa elaborada pela marca de preservativos Control.
Isso não significa dizer que 60% das mulheres sejam incapazes de vivenciar o prazer máximo de uma relação sexual. Ao contrário. É consideravelmente comum que essas mulheres cheguem ao clímax sozinhas, através da própria estimulação.
Leia também:
– Como a dispareunia pode afetar a intimidade?
– Por que as mulheres têm dificuldade em alcançar o prazer?
– Perda de libido: Fatores que podem influenciar o desejo sexual
Mas, afinal, por que não conseguem com o parceiro?
O elemento principal dessa questão pode ser bastante óbvio: O modelo de relação sexual que temos é baseado na penetração, o que não beneficia o orgasmo feminino e atrapalha a estimulação do clitóris, responsável pelo prazer. Além disso, a mulher precisa se sentir relaxada e sem preocupações para que esteja livre e concentrada nas sensações que possibilitam o prazer.
Ficar calma e tranquila não é tão simples, levando em conta o estresse e o ritmo de vida atual – mais intenso para as mulheres que, além das competências profissionais, tendem a se encarregar com tarefas da convivência familiar e pessoal, o que inevitavelmente traz consequências.
Todos esses fatores ocasionam uma sobrecarga física e emocional às mulheres, que podem estar mais dispersas nos encontros sexuais, e por isso, ter maior dificuldade em alcançar o orgasmo. No entanto, quando sozinhas sabem do que gostam, e como gostam, relaxam e focam no prazer pessoal. Através do toque e da estimulação do próprio corpo.
O desequilíbrio no casal pode atrapalhar o orgasmo
Embora o número de mulheres que não chegam ao orgasmo seja alto, talvez igualmente alarmante seja o número de mulheres que preferem fingi-lo em vez de discutir o assunto com o parceiro, e fazer algo a respeito: 56,4% das mulheres entrevistadas admitiram que fingiram em mais de uma ocasião, enquanto que entre os homens, o número foi de 17%.
A solução para o problema pode ser melhorar a comunicação entre o casal e normalizar a conversa em torno do sexo. É preciso que os parceiros se sintam seguros e que as mulheres não tenham vergonha em falar sobre o que a satisfaz.
No entanto, é preciso considerar as necessidades do outro, para que não se sinta ferido ou julgado.
Em alguns momentos, não é preciso verbalizar: é possível dar sinais através de movimentos, sons e gestos que ajudem o parceiro a compreender a preferência. Independentemente do modo, é necessário dizer à outra pessoa o que prazeroso, o que é curioso, o que é possível mudar e melhorar na relação, para que assim, ambos vivenciem o prazer sexual.
Também é importante que exista uma condição de igualdade entre o casal. Do contrário, a vida sexual é bastante prejudicada, de acordo com um estudo realizado pela Universidade de Chicago em 29 países ocidentais.
“Nas relações baseadas em igualdade, os casais tendem a desenvolver hábitos sexuais que condizem mais com os interesses de ambos”, diz a pesquisa.
Além disso, uma divisão mais igualitária nas tarefas auxilia a reduzir as tensões entre o casal, permitindo que cada um esteja mais receptivo, com mais vontade e mais generoso, durante as relações sexuais.
Chegar ao orgasmo sozinha ajuda a atingi-lo com o parceiro
Mesmo com todas as dicas acima, é preciso esclarecer que atingir o orgasmo com o parceiro dificilmente será tão fácil quanto atingi-lo sozinha. Afinal, a masturbação é centrada nas próprias sensações e emoções. Sozinha, a mulher fica livre para explorar da melhor maneira possível o próprio corpo, e através do toque é possível experimentar diferentes regiões prazerosas.
A masturbação pode ser considerada como um trabalho de autoconhecimento, afinal, ao chegar ao clímax sozinha é possível identificar os fatores mais prazerosos que desencadeiam o prazer, e assim, compartilhar com o parceiro.
Ao expor suas vontades e preferências, as mulheres permitem-se elevar a qualidade da relação sexual, e passam a aproveitar muito mais o momento. Algo que refletiu inclusive na pesquisa:
O mesmo estudo realizado pela fabricante de preservativos Control apontou que 27,7% das mulheres entrevistadas relataram ter mais de um orgasmo em cada ato sexual, enquanto que apenas 12,5% dos homens relataram o mesmo.
Ao experimentar muita dificuldade em chegar o clímax sexual, sentir dores ou desconforto durante o ato sexual, é preciso investigar.
Pode ser necessário uma visita ao médico responsável, ou até mesmo um aconselhamento através da Terapia Sexual – uma excelente opção para refletir sobre o relacionamento, bem como sobre a sexualidade.
A Terapia Sexual auxilia o casal a desfrutar de maior intimidade na cama, proporcionando uma conversa mais natural e sem julgamentos sobre o sexo.
Entre em contato e saiba mais sobre a Terapia Sexual: (31) 3097-1308 ou pelo site www.doutormax.com.br
Acompanhe os conteúdos sobre urologia e sexologia em minhas redes sociais: @doutormax