Disfunções Sexuais Femininas

O que são e como reconhecer as Disfunções Sexuais Femininas?

Falta de interesse, desejo, dificuldade de chegar ao orgasmo e dor, podem ser sinais de Disfunções Sexuais Femininas.

As Disfunções Sexuais são transtornos de natureza física, psicológica ou multifatorial que afetam as relações sexuais e podem diminuir a qualidade devida da mulher. Pode se manifestar através da dificuldade em atingir o orgasmo, falta de desejo, ausência de lubrificação, entre outras manifestações que impedem relações sexuais prazerosas.

É importante ressaltar que os problemas sexuais, também conhecidos como Disfunções Sexuais pelos profissionais da saúde, podem afetar mulheres de todas as idades em diferentes estágios da vida, por isso é importante buscar ajuda.

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Definindo Disfunções Sexuais Femininas

A Disfunção Sexual Feminina não é definida apenas por uma condição. Aliás, especialistas da saúde sexual já identificaram muitos tipos de disfunções, que incluem:

  • distúrbios do desejo sexual
  • distúrbios da excitação sexual
  • transtornos orgásmicos
  • distúrbios de dor sexual

Assim como existem diferentes tipos de pneumonia, depressão e câncer, existem também diferentes tipos de Distúrbios Sexuais. O diagnóstico – e como o paciente, seu parceiro e seu profissional de saúde abordam o tratamento – depende de seus sintomas.

A lista a seguir apresenta os diferentes tipos de distúrbios sexuais femininos e as definições que os profissionais de saúde usam para diagnosticá-las.  É importante entender que, mesmo que o caso se encaixe nas descrições, só pode ser considerado um transtorno quando representa um incomodo na vida sexual do paciente.

A menos que o problema sexual cause angústia e incomode o relacionamento, não é preciso necessariamente “consertá-lo”.

  • Transtornos do desejo: Ausência ou diminuição do interesse ou do desejo sexual, ausência pensamentos ou fantasias sexuais. Falta de desejo em resposta aos estímulos eróticos de qualquer espécie. A motivação para tentar se excitar sexualmente é mínima ou inexistente. A falta de interesse é considerada mais intensa do que a esperada para o avançar da idade. O desejo é muito menor do que o observado em relacionamentos com a mesma duração.
  • Transtornos subjetivos da excitação: Ausência ou diminuição de sentimentos de excitação sexual de qualquer tipo, apesar dos mais diversos estímulos recebidos; no entanto, a lubrificação vaginal e/ou outros sinais de resposta física (objetiva) podem ocorrer.
  • Transtornos da excitação genital: Queixas de diminuição (ou ausência) da excitação sexual genital (lubrificação vaginal, engurgitamento clitoridiano, apesar dos mais diversos estímulos recebidos (sensações reduzidas em resposta às carícias da genitália); entretanto, a excitação sexual subjetiva (sentimentos) ocorre com estímulos sexuais não-genitais.
  • Transtornos combinados (subjetivos e genitais) da excitação: Ausência ou diminuição de sentimentos de excitação sexual acompanhadas de queixas de ausência ou insuficiência excitação sexual genital.
  • Transtornos persistentes da excitação: Excitação genital espontânea, intrusiva e indesejável (formigamento, latejamento) que ocorre na falta de interesse sexual e desejo. A excitação não cessa com orgasmo (s). As sensações podem persistir por horas ou dias.
  • Transtornos orgásmicos: Apesar de alcançar altos níveis de excitação (objetiva e subjetivamente) a mulher não atinge o orgasmo. Diminuição acentuada da intensidade orgásmica. Grande demora em chegar ao clímax, apesar de estímulos adequados.
  • Vaginismo: Dificuldade (ou mesmo, impossibilidade) persistente e recorrente à penetração vaginal, apesar da mulher manifestar o desejo de participar.
  • Dispareunia: Dor persistente e/ou recorrente durante ou após a penetração peniana.

 

Diagnóstico

Se a paciente começar a observar problemas ou esboçar preocupações relacionadas ao sexo, é hora de consultar o profissional de saúde. Somente o especialista pode conduzir o tratamento que leva em consideração o histórico médico e a realização de exames, necessários para determinar se a paciente realmente apresenta algum distúrbio sexual ou se existem outros problemas adjacentes. É importante que a paciente seja completamente aberta e honesta com o especialista sua história sexual, incluindo qualquer abuso sexual ou físico, infecções sexualmente transmissíveis, problemas com álcool e / ou drogas e histórico de depressão e / ou ansiedade.

 

Tratamentos

Existem inúmeros tratamentos para Disfunções Sexuais, incluindo determinados medicamentos, procedimentos cirúrgicos, aconselhamento, fisioterapia e mudanças de estilo de vida. A paciente pode inclusive consultar outros profissionais de saúde, como fisioterapeuta ou psicólogos, no entanto, é muito importante a participação de um sexólogo e terapeuta sexual para ajudar a elucidar o caso.

A terapia é uma estratégia eficaz para aumentar a baixa libido.

O aconselhamento individual pode ajudar a abordar visões negativas sobre sexo, autoestima e causas secundárias de baixa libido, como depressão e ansiedade.

Saiba mais sobre as opções de tratamento e a Terapia Sexual pelo telefone: (31) 3097-1308

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Perguntas para fazer ao seu terapeuta:

  1. Eu não me interesso mais por sexo e quero saber o porquê. Você tem experiência em diagnosticar e tratar problemas de saúde sexual?
  2. Você fará um exame físico para ajudar a diagnosticar meu problema de saúde sexual? Quais tipos de testes você realizará?
  3. Meu parceiro deve vir a este ou ao próximo encontro comigo?
  4. Um medicamento que estou tomando pode estar causando meu problema?
  5. Um remédio poderia ajudar a melhorar o sexo?
  6. Quanto tempo demora para o medicamento funcionar?
  7. Terapia sexual pode ajudar?
  8. A fisioterapia ou outra terapia ajudaria?
  9. Se eu quiser saber mais sobre minha disfunção sexual, quais recursos e / ou grupos de apoio você recomendaria?
  10. Preciso de consultas rotineiras com você ou outro profissional de saúde?