Os problemas sexuais que surgem com o passar da idade

Aos 60 anos, 30% por homens já apresentam algum grau de disfunção erétil

Cerca de 11,3 milhões de brasileiros apresentam algum grau de disfunção erétil (de dificuldades na ereção a incômodos com o orgasmo). A influência da idade nesses casos não é desprezível. Antes dos 50 anos, os problemas acometem menos de 10% dos homens. Aos 60 anos atingem 30% deles e, depois disso, essa taxa multiplica-se de forma implacável.

A ideia de que a interrupção da vida sexual apenas priva seus protagonistas de prazeres que podem ser suportados, é ingênua. Estudiosos da área há muito demonstraram que depressão, queda da autoestima e modificações de comportamento, passam a rondar a vida desses homens. Cerca de 45% deles, atormentados pela impotência, desfazem ou evitam relacionamentos estáveis. Ademais, 25% das suas companheiras desenvolvem problemas sexuais desoladores.

Em jovens, a disfunção erétil associa-se quase sempre a fatores psicológicos, mas no adulto maduro o problema relaciona-se com doenças crônicas, como diabetes e distúrbios cardiovasculares ou neurológicos, com medicações e com lesões produzidas por cirurgias.

Outros fatores não causam diretamente o problema, mas podem facilitar o seu aparecimento.

Os riscos de disfunção triplicam em homens com depressão, hipertensão, obesidade, imobilidade física e consumo exagerado de cigarro, álcool ou drogas “recreacionais”. Essas observações não são irrelevantes, já que o apego às boas práticas de existência e um olhar cuidadoso a esses fatores de risco podem poupar um sem-número de homens das agruras da impotência sexual.

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