Pesquisa descobriu quantas vezes brasileiro faz sexo por semana: você está na média?
Uma pesquisa conduzida pela psiquiatra Carmita Abdo, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, com mais de 3 mil pessoas revelou quantas vezes por semana, em média, o brasileiro faz sexo. Mais do que isso: descobriu que a maioria das pessoas não está satisfeita com essa frequência e gostaria de movimentar os lençóis mais vezes. Será que você está acima ou abaixo da média?
Frequência do sexo: expectativa X realidade
A pesquisa, intitulada Mosaico 2.0, entrevistou 3 mil pessoas com idade entre 18 e 70 anos para traçar um perfil da sexualidade dos brasileiros e, principalmente, descobrir as principais diferenças entre homens e mulheres.
Quantas vezes por semana o brasileiro faz sexo ?
De acordo com os achados, as mulheres dizem fazer sexo 2,6 vezes por semana e os homens contam 3,15 relações, chegando a uma média de 2,9 transas por semana.
A maioria dos homens que disseram fazer sexo uma vez por semana tinha mais de 51 anos e a maior parte dos que responderam que fazem sexo três vezes por semana tem entre 41 e 50 anos.
Quantas vezes gostaria de fazer?
Mas a frequência sexual desejada é um pouco maior: os homens gostariam de fazer sexo 6,8 vezes por semana e as mulheres, 4,58 vezes. Em média, o ideal seria 5,5 relações por semana.
Por que é tão diferente?
Segundo a psiquiatra Carmita Abdo, existem diferentes fatores que impedem que a quantidade de sexo ideal seja igual à frequência sexual real. Eles dependem principalmente da faixa etária.
Entre os mais jovens, muitas vezes o casal não tem um local para seus encontros e nem uma condição financeira adequada para fazer sexo na frequência desejada. Já nas relações maduras, mais estáveis, é comum que atrapalhe a preocupação com os filhos, com o trabalho e todos esses compromissos de adulto.
Por fim, em casais com mais de 50 anos, o que atrapalha é que a mulher entra no climatério, período que precede a menopausa e é repleto de alterações hormonais que diminuem a libido. O que, segundo a especialista, pode justificar a diferença entre a frequência sexual real entre homens e mulheres.