Anorgasmia: Entenda a condição que dificulta o orgasmo
Compreenda a anorgasmia, que afeta muitas mulheres e seus relacionamentos
Anorgasmia é o termo médico para a dificuldade frequente de atingir o orgasmo após uma estimulação sexual ampla, causando aflição pessoal. A anorgasmia é uma ocorrência comum, que afeta um número significativo de mulheres.
Se você passou algum tempo lendo um romance ou assistindo a um filme romântico, é provável que você já tenha uma ideia bonita sobre o que um orgasmo deve ser. Tudo parece tão fácil e cheio de fogos de artifício na ficção e no cinema.
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A verdade é que os orgasmos são muito mais complexos do que isso e o que funciona para uma mulher (ou até mesmo o que funciona uma vez para uma mulher) pode não funcionar numa segunda vez.
Se você tiver dificuldade em atingir o orgasmo ou se nunca tiver conseguido, não se sinta sozinho. Anorgasmia, o termo médico para a dificuldade em atingir o clímax do prazer sexual após uma estimulação sexual ampla, é muito real e comum.
Os próprios orgasmos variam em intensidade de mulher para mulher.
A maioria das mulheres não goza apenas com a penetração vaginal, muitas vezes precisam de estimulação extra, seja no clitóris ou em outras áreas do corpo.
A capacidade de atingir o orgasmo também depende de muitos fatores externos, incluindo idade, problemas médicos e uso de determinados medicamentos.
Anorgasmia pode ser tratada com uma série de mudanças de estilo de vida e terapia sexual.
O que é exatamente um orgasmo?
Um orgasmo é uma sensação de prazer físico intenso e liberação de tensão durante a relação sexual. Esta liberação é acompanhada por contrações rítmicas e involuntárias dos músculos do assoalho pélvico.
Às vezes é possível realmente sentir os músculos se contraírem, outras vezes, é possível se sentir “animado” ou “cheio de eletricidade”. Cada mulher é diferente assim como cada orgasmo é diferente.
Por definição, os principais sintomas da anorgasmia incluem a incapacidade de sentir orgasmo ou grande dificuldade para chegar ao clímax.
Existem diferentes tipos de anorgasmia, entre eles:
Anorgasmia primária – Quando a anorgasmia ocorre desde o primeiro ato sexual (ou seja, durante toda a vida não foi possível experimentar um orgasmo).
Anorgasmia secundária – Se a anorgasmia aparece ao longo da vida sexual (você costumava ter orgasmos, mas agora tem dificuldade em atingir o clímax).
Anorgasmia situacional – Quando a incapacidade de chegar ao orgasmo ocorre em alguma situação específica, ou com algum parceiro.
Quando procurar ajuda médica para anorgasmia?
Quando é observado alguns dos sintomas acima, é preciso procurar ajuda médica especializada.
É comum que a paciente se culpe ou fique procurando justificativas para o problema, o que não deve ser feito. Muitas vezes, as mulheres se surpreendem ao longo da terapia ao descobrir que suas experiências sexuais são “normais” e muito comuns.
Em algumas situações, apenas falar sobre o assunto já possibilita que o medo e ansiedade associados a situação se dissipem.
Além disso, um bom terapeuta sexual e sexólogo pode recomendar uma série de estratégias que auxiliam a reduzir ainda mais os níveis de ansiedade e estresse, contribuindo para uma grande melhoria na satisfação sexual.
Alcançar o orgasmo está longe de ser simples, pois se trata de uma reação complexa a uma multiplicidade de fatores físicos, emocionais e psicológicos.
Fatores físicos que afetam o orgasmo:
Existem muitos fatores que afetam a capacidade de atingir o clímax sexual. Alguns desses fatores incluem:
Problemas de saúde: Qualquer doença, desde um resfriado comum até diabetes, enxaqueca, esclerose múltipla e Parkinson podem afetar o ciclo de resposta sexual humana.
Problemas ginecológicos: Cirurgias ginecológicas, como histerectomia ou cirurgias de câncer, podem afetar o orgasmo. Além disso, a falta de orgasmo geralmente acompanha outras preocupações sexuais, como relações sexuais desconfortáveis ou dolorosas.
Medicamentos: Muitas medicações prescritas ou com venda livre podem inibir o orgasmo, incluindo medicamentos para pressão sanguínea, antipsicóticos, anti-histamínicos e antidepressivos – particularmente os inibidores seletivos da receptação da serotonina (ISRSs).
Álcool e Tabagismo: O consumo exagerado de álcool pode dificultar a capacidade de atingir o orgasmo. Fumar pode limitar o fluxo sanguíneo aos órgãos sexuais.
Envelhecimento: À medida que o corpo envelhece, alterações em sua anatomia, hormônios, sistema neurológico e sistema circulatório podem afetar a sexualidade. O enfraquecimento dos níveis de estrogênio à medida que a mulher faz a transição para a menopausa e os sintomas como suores noturnos e alterações de humor, podem ter um impacto negativo na sexualidade.
Fatores psicológicos que afetam o orgasmo:
Além das questões físicas, fatores psicológicos também desempenham um papel na capacidade de atingir o orgasmo. Esses incluem:
Problemas de saúde mental, como ansiedade ou depressão.
Baixa autoestima e autoconfiança corporal – Quando a mulher não está feliz com sua aparência, seu desejo sexual pode diminuir. Ao se envolver em relações sexuais, a própria opinião sobre o corpo pode colocar um bloqueio mental na obtenção do clímax.
Estresse e pressões financeiras – O estresse pode causar muitos sintomas físicos e mentais, Disfunção sexual e Anorgasmia são algumas delas. Por isso é preciso encontrar estratégias que auxiliam no relaxamento e no descanso mental.
Crenças, culturas, espiritualidade e religião – Algumas culturas e religiões enxergam o prazer sexual como imoral ou não sequer o discutem. No entanto, é preciso saber que o envolvimento sexual contempla uma série de escolhas, inclusive, sobre como cada um deseja vivenciar sua própria sexualidade. Não é egoísmo querer sentir-se bem consigo mesmo ou com as experiências sexuais.
Medo de gravidez ou doenças sexualmente transmissíveis – Uma gestação inesperada e a preocupação com a contratação de DSTs podem afetar os níveis de estresse. É importante falar e certificar-se de que o parceiro (a) seja testado e ambos tenham proteção.
Como tratar a anorgasmia?
A chave para resolver a anorgasmia é a comunicação.
É preciso se comunicar com o Terapeuta Sexual e Sexólogo para encontrar o melhor tratamento para a condição.
Além disso, é fundamental a comunicação entre o casal é fundamental para que ambos se sentam seguros e confiantes em atingir o orgasmo durante a relação sexual.
A Terapia Sexual auxilia o casal a desfrutar de maior intimidade na cama, proporcionando uma conversa mais natural e sem julgamentos sobre o sexo.
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