Por que ter orgasmos nos faz sentir tão bem?
Estudo revela o que acontece no nosso cérebro na hora H
Um novo estudo revelou exatamente o que acontece com o nosso corpo durante o orgasmo, segundo a Marie Claire inglesa.
O neurocientista Adam Safron descreveu como a estimulação rítmica altera nossa atividade cerebral durante o clímax, razão pela qual os orgasmos podem se sentir tão bem.
Em suma, a estimulação sexual focaliza nossos neurônios até o ponto em que somos enviados a um transe. Esse transe nos permite concentrar-nos unicamente na sensação prazerosa que estamos experimentando.
“O sexo é uma fonte de sensações prazerosas e conexão emocional, mas além disso, é na verdade um estado alterado de consciência”, explica Safron.
Quando estamos neste transe, perdemos todo o sentido de auto-consciência e consciência e somos capazes de bloquear todos os outros sentimentos e cheiros que nos rodeiam.
Para sua pesquisa, o Dr. Safron analisou estudos relacionados e literatura que foram compilados ao longo dos anos e criou um modelo que mostra como ritmo sexual rítmica influencia ritmos do cérebro.
A estimulação de determinados nervos de uma maneira particular a uma velocidade particular em um movimento repetitivo força nossos neurônios a focalizar na atividade e sincronizar sua própria atividade a ela. Então eles basicamente se juntam à diversão, por assim dizer.
Este conjunto de sincronização se espalha por todo o cérebro e permite que ele se concentre apenas na sensação que o nosso corpo está experimentando. Isso é conhecido como entretenimento neural. “Antes deste artigo, sabíamos o que iluminava o cérebro quando as pessoas tinham orgasmos e sabíamos muito sobre os fatores hormonais e neuroquímicos em animais não humanos, mas não sabíamos realmente por que o sexo e o orgasmo são sentidos desta maneira”, diz o Dr. Safron.
Para sua surpresa, o Dr. Safron também encontrou semelhanças entre os padrões experimentados no cérebro durante o clímax sexual para aqueles vistos durante a dança, ouvindo música e tendo convulsões. Todos as quatro situações assumem os canais sensoriais do cérebro com uma entrada rítmica.