Dúvidas sobre Terapia Sexual

Terapia sexual: 8 Perguntas mais frequentes no consultório

Veja algumas das perguntas que mais recebo durante as consultas e que você, provavelmente, também já ficou curioso.

A terapia sexual aborda questões muitos íntimas, como os desejos eróticos mais instigantes ou as inseguranças mais profundas dos pacientes – exatamente o tipo de coisa que a maioria das pessoas não se sente confortável em compartilhar com outras pessoas.

Dessa forma, é fácil imaginar que muitos pacientes têm dúvidas sobre seus corpos, seus relacionamentos e fantasias sexuais.

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Então, quais perguntas são feitas mais feitas? Separei algumas mais comuns:

 

1.    Eu sou normal?

As pessoas querem muito saber se o que estão fazendo, sentindo e fantasiando é considerado “normal”. Essa é uma preocupação que abrange desde a intensidade do desejo até a forma ou tamanho dos órgãos genitais.

Obviamente, essas dúvidas são tão comuns que a maioria das pessoas se sente aliviada ao saber que não é a única a lidar com questões desse tipo. Ao perceber que existem muitos pacientes com dúvidas semelhantes, é comum que o sentimento de esperança e conforto passem a predominar durante a consulta.

 

2.    Posso aprender a chegar ao orgasmo?

Ao atender pacientes mulheres, uma das perguntas que mais recebo é: como é que eu faço para ter um orgasmo?

Se a mulher ainda não teve seu primeiro orgasmo, é importante que ela saiba que o orgasmo é uma habilidade, que assim como as outras, requer tempo, paciência e prática para aprender. Mas, felizmente, o orgasmo é uma das coisas mais divertidas de aprender.

Certos fatores físicos, como problemas ginecológicos, e alguns psicológicos, como traumas do passado, depressão e ansiedade, podem tornar o orgasmo especialmente desafiador para algumas pacientes. Mas para outras, alcançar o ápice do prazer sexual pode ser apenas uma questão de educação.

Portanto, aprender certas técnicas, brincar com brinquedos sexuais ou explorar suas fantasias podem ajudar a abrir caminho para o orgasmo.

 

3.    Como posso dar prazer ao meu parceiro?

O sexo não é apenas sobre os dois parceiros atingirem o orgasmo, embora certamente seja um bônus muito bem-vindo. Mas muitas pessoas – especialmente as mulheres não o conseguem apenas pela penetração.

Algumas mulheres precisam de outros tipos de estímulos, como uma conversa picante ou preliminares mais longas, enquanto outras precisam de muita estimulação do clitóris. E há aquelas que precisam se sentir completamente relaxadas e descansadas para chegar ao clímax.

A questão é que não há uma maneira infalível de estimular o orgasmo em alguém. Cada parceiro precisa descobrir a maneira mais eficaz e depois comunicar isso ao parceiro.

Um orgasmo não é algo que você recebe de alguém, e algo que você se entrega – embora o parceiro possa fornecer as condições para isso.

Embora a terapia sexual não faça disso um segredo e divulgue essa informação há muito tempo, muitas pessoas precisam de ajuda terapêutica para compreenderem a importância delas próprias no processo do orgasmo.

4.    Meu pênis é muito pequeno?

O tamanho do pênis não tem a relevância que alguns homens acreditam em ter. Os pênis excepcionalmente grandes vistos na pornografia deram aos homens uma visão distorcida da aparência real de um pênis.

Os homens costumam associar o tamanho “avantajado” do pênis como prova de masculinidade, o que inclui melhor desempenho sexual. Além da cultura, a pornografia reforçou a ideia de que a satisfação sexual está diretamente relacionada ao tamanho da genitália masculina. Apesar disso, 85% das mulheres se dizem satisfeitas com o tamanho do pênis dos parceiros.

A maioria dos pacientes que procuram tratamentos para aumentar o tamanho do pênis possuem o órgão de tamanho normal, ou seja, eles estão adequadamente dimensionados para atividade sexual e micção.

 

5.    Minha esposa raramente quer fazer sexo. O que há de errado?

Em um relacionamento a longo prazo, as flutuações no desejo sexual são normais. Mas quando a vida sexual deixa de existir e o marido ou esposa começa a se sentir mais como um companheiro de quarto do que como um parceiro romântico, provavelmente é hora de investigar.

Existem inúmeras causas para diminuição da libido, desde a queda da testosterona até depressão.

Nos homens é muito comum o medo de decepcionar seu parceiro (a). Já as mulheres, o estresse e a exaustão geralmente podem atrapalhar o desejo, bem como a sensação de rotina e a falta de conexão afetiva, que interfere na excitação sexual.

 

6.    É possível superar a infidelidade?

Não é fácil para nenhum tipo de relacionamento se recuperar de um caso de infidelidade. Reparar a confiança e os sentimentos feridos leva tempo e exige um esforço considerável de ambos os parceiros.

Quando um casal entra em terapia sob essas condições, há muita raiva, dor, vergonha e culpa entre os parceiros. O trabalho do terapeuta é ajudar a estabilizar o casal de forma que o parceiro infiel possa ser honesto e claro sobre suas intenções com a terapia, e, posteriormente, descubra como expressar seu remorso e estabelecer confiança com o parceiro traído.

Além disso, também é possível trabalhar com o casal para ajuda-los a descobrir as razões da infidelidade, mas de uma maneira que não coloque culpa ou julgamento sobre nenhum dos parceiros.

 

7.    Como mantemos nossa vida sexual ativa?

Como a maioria das coisas significativas, uma vida sexual boa e saudável requer trabalho e investimento.

No entanto, ter que fazer qualquer tipo de esforço para manter a vida sexual é visto como um sinal de que algo não “funciona” no relacionamento. Esse preconceito não poderia estar mais errado.  Bom sexo exige muito esforço. Se o casal quer uma vida sexual ativa e satisfatória, precisa trabalhar em equipe para mantê-la emocionante.

Por exemplo, os casais podem considerar experimentar novas posições ou encenações, em rotinas agitadas podem programar um tempo apenas o prazer e continuar a se comunicar sobre seus novos desejos.

8.    Como posso recuperar o controle de minhas ereções?

Estima-se que mais de 15 milhões de brasileiros sejam afetados pela disfunção erétil. Quando o problema persiste, pode empurrar o paciente numa espiral de ansiedade e vergonha, o que só piora o problema.

Quando um paciente vai ao consultório com problemas de ereção, primeiramente é realizada uma avaliação para garantir que a disfunção não é consequência de um problema físico, como doenças ou efeitos colaterais medicamentosos.

Em seguida, utilizando os pilares da urologia, psicoterapia e terapia sexual, é desenvolvido um plano que possa aliviar alguns dos sintomas.

Para aqueles cujos problemas têm um componente psicológico, são ensinadas técnicas que ajudam a diminuir a ansiedade, como o mindfulness, bem como técnicas comportamentais cognitivas, para combater pensamentos negativos associados ao sexo ou a performance sexual.

O paciente também é educado sobre como o corpo normalmente reage ao estresse e à preocupação, para que tenha consciência de sua ansiedade e aprenda a expressar suas necessidades a seus parceiros.

 

Por que procurar a terapia sexual?

Um processo psicoterapêutico, focado em questões de sexualidade humana, é capaz de ajudar pessoas e deixarem medos e anseios de lado.  Através da terapia sexual é possível ser mais feliz, livrando-se do incômodo e a insatisfação. É possível experimentar o sexo como uma atividade íntima, prazerosa e saudável.

O importante é sempre buscar ajuda e fazer o acompanhamento médico.

Atualmente ofereço orientação especializada em Sexologia em meu consultório. Além disso, atendo a especialidade de Urologia nos seguintes locais:

  • Hospital da Unimed
  • Hospital das Clínicas da UFMG
  • Hospital Vera Cruz
  • Hospital Universitário de Ciências Médicas em Belo Horizonte.

Para marcar uma consulta e ser avaliado adequadamente, ligue para: (31) 3097-1308 ou entre em contato pelo e-mail: contatodrmax@gmail.com

Para ficar por dentro do conteúdo de urologia e sexologia, me acompanhe nas redes sociais: @doutormax

 

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