5 fatos surpreendentes que a ciência descobriu sobre o sexo em 2016

Desde a função evolutiva do gozo feminino à causa do prazer sexual, foi um ano de descobertas sexuais para os cientistas

Levando-se em conta o espaço importante do sexo na vida humana, desde seu papel na reprodução até seu papel no estreitamento de vínculos afetivos, sem falar em sua capacidade de fornecer prazer, não é de espantar que cientistas se dediquem a estudá-lo. No ano de 2016, alguns estudos trouxeram respostas para questões interessantes do mundo do #sexo. Listamos algumas delas:

1 – Por que o sexo é tão prazeroso?

Estudo publicado no periódico científico Socioaffective Neuroscience & Psychology realizado revelou que o prazer sexual inunda o cérebro com uma série de mensageiros químicos responsáveis por emoções e sentimentos de atração e mesmo amor. “Sexo é uma fonte de sensações prazerosas e conexão emocional, mas, além disso, é verdadeiramente um estado alterado de consciência.”, segundo Adama Safrom, neurocientista e doutorando na Northwestern University, nos Estados Unidos. Um estímulo sexual forte o bastante é capaz de produzir algo como um estado de transe, absorvendo completamente a atenção dos sentidos.

2 – Jovens atuais fazem menos sexo que gerações anteriores

Com a progressão da liberação sexual e com as facilidades da tecnologia – inclusive aplicativos de paquera – muitos pensariam que a geração dos Millenials estaria fazendo mais sexo do que as anteriores, mas um estudo publicado neste ano concluiu que eles, na verdade, fazem bem menos sexo do que a geração nascida por volta de 1960 fazia, com a mesma idade eles. Talvez, entretanto, isso não queira dizer que a maioria dos jovens de hoje esteja fazendo menos sexo que as outras gerações. É possível, simplesmente, que a quantidade de Millenials que não faz sexo seja maior do que a porção de mesma idade que não fazia sexo em gerações anteriores.

3 – Clímax feminino aumenta fertilidade

Estudo realizado por pesquisadores da University College Cork e publicado em Socioaffective Neuroscience & Psychology concluiu que o gozo sexual feminino pode potencializar a fertilidade em até 15%, pois ele pode ajudar a reter ou puxar o sêmen no canal vaginal. Isso poderia explicar o mistério da função evolutiva do clímax feminino.

4 – Mulheres recebem menos sexo oral

Um estudo do Canadian Journal of Human Sexuality concluiu que mulheres praticam duas vezes mais sexo oral nos parceiros do que os homens. Interessantemente, 52% dos homens que já praticaram sexo oral em uma parceira relataram gostar muito e 41% gostaram de certa forma. Os números correspondentes para mulheres que já praticaram sexo oral em um parceiro são, respectivamente, 28% e 55%. A porcentagem de homens e de mulheres que não gostaram de praticar sexo oral no parceiro de sexo oposto foi de 7% e 17%, respectivamente.

5 – Mulheres têm várias fontes de orgasmo

Pesquisas realizadas em 2016, indicaram que o clímax feminino é mais complexo e versátil do que se imaginava, podendo incorporar a ação de glândulas externas do clitóris, da parte interna do clitóris ou o estímulo de zonas não-genitais, tais como os mamilos, por exemplo. Segundo explica o site Medical Daily, os pesquisadores acreditam que o gozo feminino não tem que vir de um só lugar ou de todos os lugares, e o que é mais importante, não tem que ser igual para todas as mulheres nem a todas experiências que a mulher tem para ser considerado inteiro e válido.

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